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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019
terça-feira, 12 de fevereiro de 2019
O segundo anúncio da Paixão
Jesus de Nazaré, a Boa Notícia para o século 21 (32)
O Segundo anúncio da Paixão
Entre a primeiro anúncio da Paixão (cf. Mc 8,34-38) e o
segundo, (cf. Mc 9,30-37) todos os três evangelhos sinóticos falam da
transfiguração (cf. Mc 9,2-13 e paralelos) e a cura de um epilético (cf. Mc
9,14-29 e paralelos). Para entender a relação destes dois episódios ao anúncio
da Paixão é importante ter em mente a intenção teológica de cada um dos
evangelistas. Que Jesus de Nazaré, aquele que foi condenado e executado na cruz
como um criminoso pela “justiça” imperialista, era muito mais do que se pensava
dele, é evidente em todos os sinóticos com todos os seus detalhes diferentes.
A “transfiguração” (Mc 9,2-13; Mt17,1-13; Lc 9,28-36) é uma
construção teológica das comunidades primitivas, a construção que evidencia seu
avanço na compreensão da pessoa do “crucificado e ressuscitado”. Refere a um
aspecto extraordinário e misterioso da experiência incompreensível, que Pedro,
Tiago e João, assim como também os outros, tiveram do seu mestre. Para entender
a transfiguração: montanha alta, a brancura extrema das roupas, a presença da
nuvem, a voz do céu, que aqui afirma da filiação divina do Nazareno, são
elementos típicos que denotam, na linguagem bíblica, a teofania desde os tempos
veterotestamentários. A presença de Moisés e Elias apontam para outro momento
hermenêutico avançado: Jesus é aquele que plenifica o desígnio divino na
história humana na tradição do próprio Moisés e do Elias, dois personagens que
tiveram papéis importantes neste processo.
Este texto também menciona outra tentativa da parte de Pedro,
que visa impor seus interesses e desviar o foco da missão de Jesus, ao oferecer
construir três tendas a fim de prolongar a situação vantajosa e até muito agradável.
Essa proposta “petrina” está bem na linha do que ele propôs a Jesus que se
tinha afastado depois da cura da sua sogra e de realizar outros milagres em
Cafarnaum: “Todos te procuram” (cf. Mc 1,29-39). Pedro fez sua proposta apesar
de estar “com medo” (Mc 9,6) e é interessante notar a diferença dos detalhes da
reação de Pedro e seus companheiros a transfiguração nos outros dois evangelhos.
Para Mateus: “Ao ouvir isso (a voz do Pai), os discípulos caíram com o rosto
por terra e ficaram com muito medo” (Mt 17,6); enquanto Lucas nos disse que “Pedro
ainda falava, quando veio uma nuvem e os cobriu com sua sobra. Ao entrarem na
nuvem, ficaram com medo” (Lc 9,32).
Ao descer da montanha Jesus pede aos seus não contarem a
ninguém do que tinha acontecido até que “o Filho do Homem tivesse ressuscitado
dos mortos”. Eles assim fizeram, embora tivessem procurado entender melhor o
que “ressuscitar dos mortos” significava. Há ainda uma conversa entre Jesus e
seus três discípulos sobre o papel de Elias em relação a Jesus; essa resulta na
afirmação em Mateus de que os discípulos chegaram a entender João Batista como
o Elias que era esperado a voltar “para restaurar as coisas” (cf. Mt 17,10-13).
Passamos agora a examinar os textos que falam da cura do
epilético. A narrativa em Marcos (9,14-29) é o maior do que a de Mateus ou
Lucas. Da montanha Jesus volta para junto dos discípulos que se encontravam numa
situação contenciosa, havia uma grande multidão e os doutores da Lei discutindo
com eles. À sua pergunta sobre o motivo de tanta agitação, alguém da multidão reclamou
de o insucesso deles expulsar o espírito mudo que atormentava seu filho.
O Nazareno se irrita com a incredulidade tão evidente naquela
situação; pediu que trouxesse o menino a ele. Ao se aproximar o menino a Jesus
o espírito maligno se exibiu violentamente, sacudindo sua vítima e jogando-o no
chão. O pai do menino, além de responder as perguntas de Jesus sobre a duração
desse caso a possessão, implorou a ajuda de Jesus, se ele pudesse. Jesus aproveita
o momento para mostrar a necessidade da fé que torna tudo possível.
Imediatamente o pai professou a sua fé: “Eu creio! Ajuda a minha falta de fé”.
Para muitos, o menino já estava morto, no entanto o texto,
com detalhes típicos das curas que Jesus realiza, isto é - tomou-o pela mão, o
levantou, e ele ficou de pé - reporta sua restauração a vida normal, apesar da
confusão.
Mais tarde, quando Jesus entrou em casa, os discípulos
queriam saber por que eles mesmos não foram capazes de expulsar o demônio. É
que estavam preocupadíssimos com o alcance do seu próprio poder, muito menos
com a adesão a Deus por meio de Jesus, que caminha para o confronto e da cruz!
É neste ambiente assombrado que Jesus faz o segundo anúncio
da Paixão (cf. Mc 9,30-37; Mt 17,22-23; 18,1-5; Lc 9,43b-48). Jesus está
atravessando a Galileia, sem que ninguém saiba do seu paradeiro. Ele ensina
seus discípulos sobre seu fim trágico, de ser entregue aos seus adversários que
o matarão “na forma da lei”. E, morto, ressuscitará depois de três dias. Os
discípulos não entendiam o que isso queria dizer, e tinham medo de lhe
perguntar.
Chegando em Cafarnaum Jesus perguntou-lhes sobre o que eles
discutiam no caminho, porém ficaram calados, pois eles estavam discutindo sobre
quem era o maior entre eles! Para enfatizar a necessidade deles se
transformarem em “servidores” sem pretensões de grandeza, prestigio ou domínio
para construir o Reino de Deus, Jesus acolheu uma criança carinhosamente.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019
Jovens fortalecem a cultura da doação no Brasil, revela estudo
Atualizações!
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10:49 (Há 10 horas)
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Posted: 07 Feb 2019 08:00 AM PST
Publicado na Veja O rompimento da barragem da Vale em Brumadinho mostrou mais uma vez a capacidade de mobilização da população brasileira para fazer doações para vítimas de tragédias, a ponto de a Defesa Civil de Minas Gerais ter anunciado no último fim de semana que não havia mais espaço para armazenar alimentos e roupas. Mas a doação regular para causas sociais não é um hábito tão disseminado. A boa notícia é que as novas gerações mostram um engajamento maior do que as anteriores para que essas práticas se tornem mais frequentes. É o que revela o estudo “Um Retrato da Doação no Brasil”, divulgado pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (Idis) nesta quarta-feira. Sete em cada dez brasileiros (o equivalente a 70% do total) fizeram ao menos uma doação no período de um ano entre agosto de 2017 e julho de 2018, revela o estudo, que faz parte de uma série mundial liderada pela organização inglesa Charities Aid Foundation (CAF, ou Fundação de Auxílio às Instituições de Caridade). Mas, quando a pergunta foi referente a doações realizadas nas últimas quatro semanas, esse índice caiu para 40% da população. Na faixa de quem tem de 25 anos a 34 anos de idade, o percentual de doações sobe para 75% dos entrevistados, enquanto no grupo de quem está com mais de 55 anos a fatia de doadores é mais baixa, de 64%. O trabalho voluntário para organizações sociais é mais frequente (51% dos entrevistados) também entre os mais jovens (na faixa de 18 a 24 anos de idade), acima da média de 43% de toda a população, segundo a pesquisa. “O que nos deixa mais entusiasmados é perceber que as novas gerações são mais engajadas em comportamentos solidários, tais como doação e voluntariado”, afirma Paula Fabiani, diretora-presidente do Idis. O estudo revela ainda que houve uma queda de 20% no valor médio doado nos últimos doze meses, abaixo dos 250 reais referentes ao ano anterior. Mas as causas e as razões permanecem as mesmas: causas ligadas a organizações religiosas (52% do total), a crianças (38%) e à pobreza (31%) são as mais comuns. Por outro lado, as duas razões mais apontadas para justificar o ato de doação são “porque faz com que eu me sinta bem” (citada por 50% dos entrevistados) e “porque me preocupo com a causa” (citada por 42%). O dado inclui doações em dinheiro para organizações sociais, religiosas e diretamente para pessoas que necessitaram de ajuda. Tem, portanto, uma metodologia diferente da que é adotada no ranking de países conhecido como “Índice da Solidariedade”, elaborado pela CAF com o apoio do Idis. Com o objetivo de fomentar a cultura da doação no país, o Idis lançou a campanha “Descubra a sua Causa”, em que, a partir das respostas a um questionário virtual, é possível descobrir o perfil de doador de cada pessoa. O teste está disponível no site www.descubrasuacausa.net.br |
Posted: 07 Feb 2019 06:00 AM PST
Por Ricardo Gondim De um grupo numericamente pequeno, o movimento evangélico cresceu. David Stoll, sociólogo norte-americano, tratou dessa expansão por toda a América Latina, com interesse especial pelo Brasil. As razões de seu pendor são óbvias: os dois países com maior número de evangélicos são Chile e Brasil. Só que, de acordo com suas pesquisas, o Brasil vem ganhando de goleada do Chile. As igrejas não param de aumentar – 77% entre 1960 e 1970. Logo na década seguinte, entre 1970 e 1980, o rol de membros das igrejas pentecostais, neopentecostais e gospel saltou em 155%. De lá para cá, os números permanecem estratosféricos. Basta trafegar por uma avenida na periferia dos centros urbanos. Por conta dessa quantidade, o mundo secularizado da Europa e dos Estados Unidos se impressiona. E, localmente, os políticos salivam. O sonho aconteceu. Os crentes chegaram ao primeiro escalão do poder, ganharam acesso à presidência, emplacaram uma agenda moral e deslancharam a tão importante “guerra espiritual contra os ataques do Diabo na família e nos costumes”, e concretizaram os importantes “valores judaico-cristãos”. Andar pelos corredores do Palácio do Alvorada a convite da primeira dama, realizar culto no auditório da Câmara, impor as mãos sobre a cabeça das autoridades, ou exorcizar demônios de um gabinete, podem parecer ambições jecas. Não são. Elas revelam a ponta de um iceberg teológico e ideológico, consolidado há anos entre os evangélicos. Escolas dominicais, cursos de teologia à distância, seminários e conferências martelaram sem cessar alguns fundamentos: todos estão condenados ao inferno e a igreja tem a mensagem que salva; cultura, literatura, música, arte em geral são expressões de um mundo caído; só os verdadeiramente salvos podem ajudar o país a encontrar a resposta para seus problemas; Israel afere quando Jesus voltará para arrebatar até as nuvens os que são dele; o planeta em ruínas é sinal de que o Apocalipse está às portas. Essas ideias estão por baixo da agenda de conquista do poder econômico e político. Os líderes sequer levam em conta que tal agenda foi, historicamente, um desastre. A sedução de colocar alguém que, mesmo sem qualquer afinidade com o cerne da mensagem do Evangelho, consiga implementar as aspirações do movimento, foi suficiente para cegar sobre as ameaças do poder. Sendo assim, o desastre que espreita o movimento guarda o potencial de ser enorme; ter acesso ao gabinete do presidente é uma bênção, tão inimaginável para quem já foi da periferia do sistema, que os alarmes são desconsiderados. Por isso, a multiplicação numérica dos crentes já se mostra problemática. Com esse noivado de crentes e políticos, algumas das lógicas que faziam todo sentido dentro do gueto vieram a público. Muitos se espantaram com a “tosquice” dos argumentos sobre sexualidade, marxismo cultural e ameaça comunista. Poucos sabiam que esse nível de paranoia – “o diabo usa o sexo para acabar com a família” – vinha de longa data. A demagogia moralista que alimenta a “cruzada da luz contra as trevas” era comum nas igrejas. Os evangélicos abocanharam enormes fatias demográficas, mas cavaram ainda mais fundo o fosso que os separa dos formadores de opinião. Ao evidenciarem conteúdos rasos e moralistas, alienaram-se dos meios acadêmicos e de jornalistas. Os evangélicos ficaram poderosos financeiramente, sem nunca abandonarem as âncoras que só permitem retroalimentação de própria produção. Essa é a lógica do fundamentalismo: “ninguém mais tem a verdade, que nos foi confiada por Deus, portanto, temos o que dizer e não precisamos ouvir ninguém de fora do nosso contexto”. Resultado: uma vez conhecidas as ideias que fundamentam o movimento evangélico, só resta constrangimento. Quem, fora da bolha gospel, leva em conta a produção cultural dos crentes? Quem compra seus livros? Quantos pastores conseguem pensar sem a camisa de força institucional? Nos últimos meses de 2018 ficou patente até entre os próprios crentes: multidões se contentam em repetir um discurso de dominação. O que se viu no país foram pastores (bem como pessoas comuns) inebriadas com a exuberância de um discurso violento, inclemente e distante do espírito do Sermão do Monte. A expansão numérica conquistou o poder político, mas o desastre virá e será iminente. Sem alcançar os poetas, sem ressonância entre jornalistas, sem respeito entre acadêmicos e sem o respeito de jovens, evangélicos de vários matizes continuarão como protagonistas em programas de humor nas redes sociais; e acabarão corroborando com uma generalização ruim: todos os pastores são manipuladores e as igrejas não passam de espaços para extorquir dinheiro. O filósofo dinamarquês Soren Kierkgaard escreveu uma parábola que pode ajudar. Ele conta sobre um grande circo que acampou nas redondezas de uma cidade. A série de espetáculos começaria naquele dia. Na tarde da estreia, no momento em que os malabaristas, trapezistas e mágicos se preparavam para o ensaio final, começou um incêndio devastador. O palhaço já fantasiado, pintado e preparado para o show, precisou sair correndo rumo à cidade em busca de socorro. Desesperado, o pobre homem gritava pelas ruas e praças. – Socorro, socorro, o circo está em chamas. Quanto mais subia o tom de voz e quanto mais corria de um lado para o outro, mais as pessoas se divertiam. Todos achavam que era um excelente ator. Ele insistia de joelhos: – Por Deus, por Deus, ajudem, o circo está em chamas. Os meninos gargalhavam. Os mais velhos faziam choça: – Quão extraordinário, diziam, um ator que sabe chorar para fazer graça. O circo acabou consumido pelo fogo. Moral da história: vestido de palhaço, ele fazia rir, mas não conseguia ir além. Assim, quando religião perde credibilidade ética e deixa de inspirar, fica sem autoridade para dizer nada. Não, não foi ataque do Diabo que colou nos pastores a fama de picaretas, aproveitadores do sofrimento do povo. Basta ligar o rádio em qualquer programa religioso, ou sentar e assistir ao culto numa igreja neopentecostal para saber. No rescaldo do grande incêndio que ameaça o Brasil, o grito dos evangélicos não será ouvido. Resta esperar que pequenos segmentos de resistência se organizem entre igrejas que ainda mantêm compromisso com o evangelho. E que, da periferia do sistema, surjam novas lideranças que não desejam fatias do poder, apenas oportunidade de servir. Soli Deo Gloria |
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019
ORAÇÃO DO PADRE CICERO AO VIAJANTE
Vou com Deus na frente e paz na guia ,me acompanhe Deus e a Virgem Maria ,chagas abertas e coração ferido o sangue de Jesus cristo entre eu e o perigo,Jesus Cristo celebrando missa e São Pedro beijando o altar,Jesus Cristo feche o meu corpo que eu quero viajar.
Reze um Pai nosso,Uma Ave Maria ,Um Gloria ao Pai,e ofereça a meu padrinho Padre Cícero e Nossa Senhora das dores pela paz na sua viagem
ORAÇÃO DOS AFILIADOS/AS DO PADRE CÍCERO
REZE COM FÉ ESTA ORAÇÃO,PEDINDO O ALIVIO DE SUAS DORES E PREOCUPAÇÕES
Ó Bom Jesus ,que um dia nos falastes ,"Vinde a mim vós todos que estais aflitos e cansados sob o jugo de vossos fardos que eu vos aliviarei "eis-nos aqui afiliados/as do padre cicero,suplicando por este alivio que brota do vosso Sagrado coração ,que é manso e humilde, Aprendemos de nossa igreja ,pelos ensinamentos de nosso querido padrinho Padre Cicero que devemos vos confiar nossas dores e tribulações,pois vos nos dissestes que tudo o em vosso pai nos seria concedido .
Ó AMADO Jesus,que no horto das oliveiras.mesmo tendo suplicado ao pai que vos livrasses do sofrimento do calvário ,vós submetestes á sua vontade ,ajudai-nos a suportar nossas cruzes ,se esta também for a vontade de Deus para nossas vidas .Enquanto esperamos esta graça(fazer aqui o pedido) pedimos a Vossa benção .Ámen
Oração milagrosa do Padre Cícero para proteger da inveja
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