quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Estudantes de Jornalismo produzem reportagens sobre a questão da imigração no Brasil; confira

Estudantes de Jornalismo produzem reportagens sobre a questão da imigração no Brasil; confira

Os estudantes de Jornalismo vencedores da 11ª edição do Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão finalizaram a produção de suas grandes reportagens sobre o tema “A face humana dos movimentos imigratórios e de refúgio e seus reflexos na sociedade brasileira”.

Em 2019, além da categoria geral, que premiou três propostas de pauta, estudantes de Jornalismo de Instituições de Ensino Superior da cidade de São Paulo foram convidados a elaborarem pautas sobre o subtema: “O trabalho infantil na indústria da moda”, e os dois vencedores produziram reportagens no formato podcast.
Ao todo, o 11º Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão envolveu 146 estudantes de graduação e 78 professores de 62 diferentes Instituições de Ensino Superior localizadas em 21 estados mais o Distrito Federal.
O Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão foi idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog, em 2009, com o objetivo de oferecer aos estudantes de jornalismo a oportunidade de desenvolverem um trabalho jornalístico prático e reflexivo desde o projeto da pauta até a realização final de uma reportagem. Tanto o processo quanto o produto final são orientados por um professor da instituição de ensino do estudante e acompanhados por um jornalista mentor especialmente designado pela organização do prêmio.
A iniciativa é uma homenagem ao jornalista Fernando Pacheco Jordão, que sempre se preocupou com o desenvolvimento dos jovens profissionais de imprensa, e a Vladimir Herzog, cuja vida foi dedicada a promover um jornalismo de qualidade, verdadeiro e, acima de tudo, responsável.


Posted: 22 Oct 2019 01:23 PM PDT
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sábado, 12 de outubro de 2019

Onde Fica Cortina D’Ampezzo

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Onde Fica Cortina D’Ampezzo

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Posted: 09 Oct 2019 01:22 PM PDT
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quarta-feira, 9 de outubro de 2019

sábado, 5 de outubro de 2019

PONTE ALTA 2

PONTE ALTA A MAIS ANTIGA IMIGRAÇÃO CEARENSE EM MATO GROSSO,HOJE É PARTE DO MUNICÍPIO DE CAMPO VERDE MT,CIDADE DE SULISTAS QUE ASSIMILOU OUTROS GRUPOS CULTURAIS,PONTE ALTA É CHAMADA DE PEQUENA CANINDÉ DE MATO GROSSO

Festa de Ponte Alta: A fé que mantém a tradição




montagemComeça hoje (2) na comunidade de Ponte Alta, a 103º edição da festa em Louvor a São Francisco de Assis. Realizada pela primeira vez em 1900, o evento religioso é organizado pela Irmandade de são Francisco de Assis que, para louvar o santo protetor dos animais, realiza missa, baile e, marca registrada da festa, oferece almoço, janta e café da manhã aos participantes.
E para alimentar os milhares de pessoas que participam das homenagens a São Francisco, é preciso muita comida. Só de linguiça feita à base de carne suína e bovina, são 3 mil metros. Para deixar tudo pronto, os trabalhos de preparação do local começam pelo menos 15 dias antes do início dos festejos.
A história desta que é uma das mais antigas e tradicionais festas religiosas de Mato Grosso tem duas versões, mas ambas envolvem os mesmos personagem. Uma delas conta que um dos nordestinos que vieram para a região da Ponte Alta no final do século 19, vindos de Canindé (CE) fugindo da seca, fez uma promessa que, se no lugar da nova morada tivesse água, ele traria da sua terra uma imagem do seu santo de devoção.
Em 1900, dois anos depois da chegada à região da Ponte Alta, feliz por estar morando em um lugar onde havia água em abundância e muita fartura de alimentos, o nordestino, cujo nome se perdeu na poeira do tempo, foi até o Ceará e ao retornar para Mato Grosso, trouxe com ele uma imagem de São Francisco de Assis.
Para comemorar, um fazendeiro de nome Francisco Vicente, disse que se o boi Surubim, bravo que só, fosse apanhado, os nordestinos poderiam mata-lo e um quarto do animal poderia ser servido em uma festa. O tal boi foi capturado. Começava assim a festa da Ponte Alta.
Na outra versão, o boi se chamava “Saudoso” e teria se alongado no cerrado. O dono ofereceu metade do animal a quem o capturasse e a carne deveria ser usada em uma festa em louvor a São Francisco.
Versões à parte, a Festa de São Francisco de Assis na Ponte Alta se mantém graças à crença dos devotos do santo padroeiro dos animais. E é essa fé e essa religiosidade que mantêm a tradição de mais de cem anos.
Nos preparativos para a realização dos festejos, a fé se transforma em trabalho, em dedicação. Por dias a fio, os devotos de São Francisco dedicam-se ao trabalho de limpar o local da festa, enfeitar os salões onde acontecem os bailes e onde são servidas as refeições, e no preparo das comidas: linguiças, carne suína e bovina. E todos fazem por livre e espontânea vontade, demonstrando que quem acredita também se doa para louvar seu santo protetor. (Valmir Faria – Supervisor de Comunicação/ASCOMCV)
 CATEGORIAS: NOTICIAS

PONTE ALTA 1

PRIMEIRA IMIGRAÇÃO CEARENSE NO MATO GROSSO,PERTENCER MUITOS ANOS A CHAPADA DOS GUIMARÃES MT ,DESDE 2015 É PARTE DO MUNICÍPIO DE CAMPO VERDE MT,PONTE ALTA É CHAMADA DE PEQUENA CANINDÉ DE MATO GROSSO
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Primeiro assentamento de MT, Ponte Alta celebra São Francisco de Assis

Experiência pioneira de reforma agrária, local hoje é cenário para celebração dos descendentes de cearenses

JOSÉ LUIZ MEDEIROS/DC
Nascida e criada em Ponte Alta, dona Elza Melo de Campos, 87 anos, lembra as histórias contadas pelo seu pai
CARLA PIMENTEL
Enviada a Ponte Alta

É dando que se recebe. Essa máxima de São Francisco de Assis é levada às últimas conseqüências na festa que termina hoje na região de Ponte Alta, no município de Chapada dos Guimarães (a 65 quilômetros de Cuiabá). O evento, que reúne cerca de 5 mil pessoas todos os anos durante quatro dias, é uma herança do que um dia foi uma comunidade agrícola formada por cearenses, no local onde foi instalado o primeiro assentamento de Mato Grosso. E a fartura da comida, oferecida gratuitamente para quantos chegarem, é uma das marcas do evento.

A pesquisa “Colonização, decadência e religiosidade de Ponte Alta”, da estudante de História Salvelina Campos Pinheiro Melo, conta um pouco das raízes da comunidade. A terra pertencia, no século XIX, ao senhor de engenho Agostinho Pereira Macedo – e região abriga as ruínas do que um dia foi a casa-grande. Quando o “capitão” – como era conhecido – morreu, sua propriedade passou para as mãos do Estado, já que ele não possuía herdeiros. Foi quando o governo decidiu, pela primeira vez em Mato Grosso, experimentar um projeto de reforma agrária.

Em 1898, a seca castigava o Nordeste. O Estado decidiu então trazer cerca de 40 famílias de cearenses para Mato Grosso, destinando 40 hectares para cada. Em 1901, outra leva migrou financiada pelo governo, e nas décadas seguintes outros agricultores chegaram, em busca de melhores condições junto a seus conterrâneos.

O destino do assentamento não foi diferente de alguns casos da atualidade. A pesquisa aponta que a falta de condições locais acabou fazendo com que os imigrantes optassem por abandonar a área no início dos anos 60, em busca de diamantes recentemente descobertos em Paranatinga. Hoje, as terras que um dia abrigaram o assentamento pioneiro voltaram para as mãos de grandes proprietários, sendo ocupadas por largas fatias de soja e algodão.

Os cearenses se dispersaram, mas não deixaram suas raízes de lado. Uma vez por ano, se reúnem no dia de São Francisco – 4 de outubro – para celebrar o santo, que encontra muitos devotos no Nordeste. A Irmandade São Francisco de Assis de Ponte Alta congrega descendentes dos cearenses que chegaram à região, possuindo 7 hectares de terras na área onde originalmente havia a sede da comunidade. Seus membros encarregam-se de levar à frente a tradição.

Dona Elza Melo de Campos, 87 anos, lembra de histórias que seu pai contava sobre a viagem entre o Ceará e Mato Grosso. Nascida e criada em Ponte Alta antes da debandada para Paranatinga, fala que o pai desceu de navio até o Sudeste, seguiu por terra até Corumbá, atravessou o rio Paraguai e chegou na região no lombo de animais. Entre as muitas histórias que conta, ela afirma já ter se deparado com membros da Coluna Prestes – os “revoltosos” – quando menina.

Descendentes de vários municípios de Mato Grosso se revêem durante a homenagem a São Francisco. Mas há também quem saia de longe para participar da festa. Este é o caso de Manoel Rodrigues, antigo morador local, atualmente em Porto Velho. “Sou devoto de São Francisco e sempre gosto de rever amigos”, explica ele, há nove anos em Rondônia.

Manoel Rodrigues saiu de Itapajé, no Ceará, em 1958, quando tinha 19 anos. Ele escolheu Ponte Alta como destino por ter notícia de que a região concentrava muitos conterrâneos. Ao lado de outras seis famílias, viajou de navio e caminhão por cerca de dez dias, e conseguiu um pedaço de terra em Mato Grosso – mas, anos depois, deixou a propriedade para ser trabalhador braçal no Estado vizinho. “Queria andar com minha mulher. Agora, já não dá mais para voltar”, admite.

Há algumas diferenças entre a festa de São Francisco que Manoel Rodrigues conheceu em Itapajé e Ponte Alta. Ele sente falta da cantoria, farta no Nordeste, mas que só vez por outra aparece na comemoração de Mato Grosso. Em compensação, elogia que, na festa local, não há distinção entre ricos e pobres: “Na minha terra, quem tem dinheiro fica todo engravatado, e de longe dá para ver que é diferente de nós”.

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